Ano: 1994
País: Estados Unidos
Duração: 115 min
Direção: Gillian Armstrong
Roteiro: Robin Swicord
Elenco: Susan Sarandon, Winona Ryder, Gabriel Byrne, Trini Alvarado, Samantha Mathis, Kirsten Dunst, Claire Danes, Christian Bale, Eric Stoltz, John Neville, Mary Wickes…

Numa dessas noites chuvosas de inverno, resolvi negar o mundo e abraçar meu pijama de flanela, minhas ridículas pantufas de ursinho polar, meu cobertor velhinho e uma boa caneca de chá quentinho com mel. O objetivo era um só: assistir a um filminho que não exigisse muito de mim e que eu já soubesse o que esperar dele. Você sabe, quando estamos meio gripadas preferimos evitar a fadiga de grandes surpresas e corações enfraquecidos…
Lembrei que em algum ano dos anos 1990 fui com minha mãe ao cinema assistir ‘Adoráveis Mulheres’. Eu, novinha, talvez tivesse deixado de entender muita coisa. Mas a incompreensão não foi total e deixou meus olhos molhados e a cabeça cheia de idéias (isso normalmente pode ser perigoso para o sono, veja bem).
Como boa fã de locadora de vídeos durante toda uma adolescência interminável, tornei a assistir o filme algumas vezes. Mas, confesso, no chacoalhar dos dias e na turbulência dos meses, já há um bom tempo não o revia pela 18664182 vez e era incapaz de lembrar com precisão algumas das suas cenas e até mesmo o final. Decidi que era hora de reparar essa injustiça e, graças ao uTorrent, voltei a ser uma mulher muito justa.
Pois bem, baixei o arquivo e, quase que feliz, constatei que continuei apaixonada pela personalidade da Jo, pela candura da Beth, pela modéstia da Meg – e, sobretudo, pela honestidade com que ela é capaz de reconhecer a sua vulnerabilidade a elogios e as suas fraquezas -, porém sigo com agonia eterna da Amy (não sei se pela antipatia de sempre que tenho pela Kirsten Dunst criança ou se pelo fato de a personagem ser mala mesmo), porque, durante todo o filme, a sensação que ela estava sempre ‘tirando’ algo da irmã me perseguiu mais uma vez.
Não poderia aqui traçar um paralelo sobre a riqueza de detalhes do livro em relação ao filme ou mesmo o quanto de literatura foi pedida nesta adaptação porque nunca li a obra da Louisa May Alcott. Posso apenas dizer que os cenários Shabby Chic do filme continuam enchendo meus olhos de inspiração tanto quanto os diálogos entre Susan Sarandon, Winona Ryder, Gabriel Byrne, Claire Danes e Christian Bale enchem meus ouvidos – e o meu coração – de esperança, de amizade e de doçura.
ALERTA DE SPOILER:
Fiz un snapshots de alguns dos meus momentos preferidos do filme (só deixei de fora o meu favorito, porque não tinha legenda – era só um frame – que não faria sentido se eu colocasse solto aqui), mas recomendo que, caso pretendam assistir, pulem essa parte e voltem depois para suspirarmos juntos…
(Muito importante: As fotos não obedecem a seqüência de acontecimentos do filme, só mantive a ordem das falas dos diálogos).
























E, é claaaaaro que seria humanamente im-pos-sí-vel não lembrar daquele clássico episódio de Friends onde acontece isso aqui e que me fez rir demais na época e continua fazendo até hoje:


Pobre Joey.
Talvez seja mesmo melhor guardar o livro no freezer…
Que legal, gostei do texto, ele me reanimou a assistir vários filmes que assisti na minha adolescência. Friends então, sem comentários, sempre bom!!!
Claire Danes, que novinha, foi minha musa quando eu tinha uns 17 anos. hahaha
Post lindo! Não sabia que Friends comentava sobre Little Women! Eu adoro de paixão esse filme, via com a minha mãe desde bem novinha.
Oi, Débora!
Que bom que gostou do post. Esse cantinho dos filmes está está meio abandonado e empoeirado feito locadora de vídeos, mas logo mais ele volta à ativa. Só preciso achar a prateleira do supermercado em que se vende tempo.
Bem-vinda por aqui!
Espero que volte muitas vezes.
E, tendo dicas, compartilhe.